COMPORTAMENTO DE VIGAS RETAS EM MLC COM EMENDAS DE TOPO E BISEL – PARTE II
BEHAVIOUR OFSTRAIGHTGLULAMBEAMWITHSCARFANDBUTT JOINTS - PART II
Nascimento, Alexandre Miguel do; Lucia, Ricardo Marius D.; Baeta, Fernando da Costa
FLORAM, vol.10, n2, p.19-29, 2003
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi construir e testar oito vigas com 5,4 metros de comprimento, usando laminas de madeira de pinus spp e Eucalyptus citriodora. Quatro delas foram feitas somente com madeira de pinus, e as demais com madeira de Pinus spp e Eucalyptus citriodora. As camadas foram feitas mais longas pelo uso de emendas biseladas no lado tracionado e emendas de topo no lado comprimido das vigas. Nas vigas de pinus, estas juntas foram feitas simultaneamente à colagem das camadas, dispensando a adesão prévia. Em duas vigas de pinus-eucalipto a colagem das lâminas externa foi feita previamente. As vigas foram carregadas até a ruptura e descritas pelo módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE) e o tipo de fratura ocorrida. As médias dos módulos de ruptura do primeiro e segundo grupo foram, respectivamente, 55,6 MPa e 70,7 MPa. As diferenças médias entre o modulo de elasticidade experimental e teórico foram de 4,1% e 3,5 % para vigas de pinus e pinus-eucalipto, respectivamente.Ainclusão da madeira de E. citriodora aumenta oMOEde 11.305 MPa para 18.382 MPa. Das quatro vigas testadas de pinus, duas apresentaram ruptura na emenda da lâmina mais solicitada à tração. Nas vigas de pinus-eucalipto, as lâminas das extremidades, que foram emendadas e coladas separadamente, não apresentaram falha por tração ou compressão. Isto sugere que nestas juntas, a colagem deva ser feita previamente.
Palavras-chave
madeira laminada colada, pinus, eucalipto
Abstract
The objective of this research was building and testing eight 5.4 meter long glulam beams, using Pinus spp and Eucalyptus cifriodora lumber for the laminations. Four of them were made of pine wood only and the others of pine plus eucalypti. Plies were made longer by using scarf joints in the tension side and butt joints in the compression side of the beams. In the pine beams, these joints were glued simultaneously with the gluing of the plies, thus eliminating a previous adhesion. In two beams with pine-eucalypti woods, the adhesion was previously made. The beams were loaded to rupture and described as to their modulus of rupture and type of fracture. Modulus of rupture average 55.6 MPa and 70.7 MPa for the first (pine) and second group (pine-eucalypti), respectively. The differences between the experimental and the theoretical modulus of elasticity amounted to only 4.1% and 3.5 % for pine and pine-eucalypti beams, respectively. The addition of the Eucalyptus cifriodora plies increased the modulus from 11,305 MPa to 18,382 MPa. Of the four pine beams tested, two failed in the joint most stressed in tension. In the beams with eucalypti wood, the border laminations that were glued and jointed separately, did not presented compression and tension failure. This seems to indicate that these joints should be made in a previous operation.
Keywords
glulam, pine, eucalypti